sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Conheça as maiores religiões do mundo: espiritismo e islamismo são as que mais crescem


A revista Superinteressante publicou em seu site um breve panorama sobre as oito religiões com maior número de seguidores no mundo, trazendo detalhes curiosos e interessantes sobre cada uma delas. Na lista o cristianismo figura em primeiro lugar, seguido pelo islamismo.
O oitavo lugar da lista publicada pela revista está ocupada pelo espiritismo. A doutrina não é exatamente uma religião mas entrou na lista por ter cerca de 13 milhões de adeptos, sendo que o Brasil detém a maior comunidade espirita do mundo com 1,3% da população do país.
O judaísmo vem em seguida com 15 milhões de adeptos espalhados pelo mundo, sendo que a maioria dos judeus reside em Israel e nos Estados Unidos. Mas mesmo com números menores a Argentina tem um percentual de judeus maior que os Estados Unidos em sua população: 2% contra 1,7% do país norte-americano.
De acordo com o estudo é errado pensar que o judaísmo é uma das três maiores religiões monoteístas do mundo ao lado o islamismo e cristianismo. O desconhecido sikhismo, surgido na Índia onde é praticado por 1,9% da população, é a sexta maior religião do mundo e a terceira maior monoteísta, com seus 20 milhões de adeptos.
Em quinto lugar da lista está o budismo, com 376 milhões de fiéis, seguido pelos 400 milhões de adeptos da religião tradicional chinesa, que é uma complexa interação entre as diferentes religiões e tradições filosóficas praticadas na China.
Em terceiro lugar na lista está a religião baseada nos textos Vedas. Com 900 milhões de seguidores, entre eles 80% da população da Índia e do Nepal, o hinduísmo abrange seitas e variações monoteístas e politeístas, sem um corpo único de doutrinas ou escritura.
Com 1,6 bilhões de fiéis o islamismo é a segunda maior religião do mundo e projeções indicam que em 20 anos os muçulmanos serão um quarto da população mundial, e dobrará o número de adeptos ao islã nos Estados Unidos.
Apesar da grande mudança no perfil dos cristãos e da diminuição de dois terços para apenas um quarto de adeptos na Europa o cristianismo segue como a maior religião do mundo com 2,2 bilhões de adeptos em todo o mundo. A região do mundo onde o cristianismo mais cresce é a África Subsaariana onde em um século a população de cristãos cresceu de 9 para 516 milhões de fiéis.
Fonte: Gospel+

Depressão leve também pode ser tratada com remédio, diz pesquisa - VEJA


Estudo feito nos Estados Unidos aponta benefícios de antidepressivos para pacientes com sintomas moderados, mas persistentes

Depressão moderada: estudo mostrou que, se problema é duradouro, antidepressivos podem ser uma opção de tratamento
Depressão moderada: estudo mostrou que, se problema é duradouro, antidepressivos podem ser uma opção de tratamento (Jupiterimages/Thinkstock)
Segundo um novo estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria do Estado de Nova York e da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, pessoas com depressão leve, ou seja, com sintomas menos intensos da doença, também podem se beneficiar com o uso de antidepressivos. A pesquisa, divulgada nesta sexta-feira na versão online do periódico Journal of Clinical Psychiatry, se opõe a levantamentos anteriores que haviam identificado efeitos positivos desses medicamentos somente em pacientes com quadros de depressão grave.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Can People With Nonsevere Major Depression Benefit From Antidepressant Medication?

Onde foi divulgada: versão online do periódicoJournal of Clinical Psychiatry

Quem fez: Jessica A. Stewart, Deborah A. Deliyannides, David J. Hellerstein, Patrick J. McGrath e Jonathan W. Stewart

Instituição: Instituto de Psiquiatria do Estado de Nova York e Universidade de Columbia, Estados Unidos

Dados de amostragem: 825 pessoas com depressão moderada e duradoura

Resultado: Pessoas com depressão leve e duradoura se beneficiam mais com antidepressivos do que com placebos

































"Atualmente existe uma concepção válida de que, se uma pessoa não tem um quadro de depressão tão grave e que não dura tanto tempo, ela pode melhorar sozinha ou somente com terapias", afirma David Hellerstein, médico da Universidade de Columbia e um dos autores do estudo. Para ele, porém, a decisão dos profissionais de receitar ou não antidepressivos não deve se basear necessariamente no grau do problema, mas sim na persistência dos sintomas.
"Pacientes que conseguem melhorar, após algumas semanas, com mudança na dieta ou praticando atividades físicas não precisam dos medicamentos", disse o médico à agência Reuters. "Porém aqueles com depressão mais persistente devem ser avaliados e os antidepressivos podem ser uma boa opção, mesmo para sintomas moderados da doença."
Foram coletados dados de seis estudos diferentes feitos no próprio Instituto de Psiquiatria do Estado de Nova York entre os anos de 1985 e 2000. Ao todo, essas pesquisas analisaram as características de 825 pessoas com depressão moderada e duradoura. Em metade dos casos, os pacientes que tomaram antidepressivos apresentaram uma melhora mais acentuada nos sintomas depressivos do que aqueles que receberam placebo.
"Esse resultado é suficiente para os profissionais cogitarem recomendar esse tratamento", afirma o estudo. Porém, os pesquisadores ressaltam que isso não significa que todas as pessoas com depressão leve devam receber antidepressivos, já que pacientes com esse problema costumam responder bem a psicoterapias. Além disso, os medicamentos podem apresentar efeitos colaterais para o organismo.