sexta-feira, 15 de junho de 2012

Onze horas de meditação bastam para comprovar os benefícios desta prática

Onze horas de meditação bastam para comprovar os benefícios desta prática Onze horas de meditação bastam para comprovar os benefícios desta prática AUTOR: JOANA TELES SEXTA-FEIRA, 15 JUNHO 2012 13:36 Uma pesquisa sobre os efeitos da meditação no cérebro permitiu perceber que bastam 11 horas para que se consigam resultados positivos: melhoria da capacidade de concentração, combate à depressão, alívio da dor e bem-estar do sistema imunológico. A meditação também aumenta o controlo sobre problemas de demências e da esquizofrenia. Já eram conhecidos alguns dos benefícios da meditação no ser humano, mas esta nova pesquisa sobre a meditação tentou chegar mais além, analisando também diversos estudos anteriores. As novas conclusões revelaram que 11 horas de meditação foram suficientes para que se conseguissem resultados positivos no bem-estar, na capacidade humana relacionada com atividades cerebrais e até no alívio de dores e controlo de doenças mentais. Ao longo destas 11 horas, realizadas ao longo de apenas um mês, os investigadores verificaram melhorias notórias, comprovadas por exames cerebrais, como a ressonâncias magnéticas. A meditação permitiu aumentar a densidade dos axónios, ou fibras nervosas, no cérebro, o que leva a uma maior eficácia nas conexões cerebrais. Isto foi conseguido em apenas 15 dias. Ao cabo de um mês, associou-se a estes benefícios uma expansão da mielina e isolamento de proteção que envolve as fibras nervosas do cérebro. Estas melhorias foram registadas no córtex, zona que regula o comportamento, onde a atividade do cérebro surge associada a problemas de concentração, depressão e a doenças mentais. Todos os participantes neste estudo revelaram melhorias ao nível do bem estar psíquico, do humor, com redução de estados de ansiedade, stress, depressão e fadiga.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Meditação melhora conexões cerebrais em 1 mês

Meditação melhora conexões cerebrais em 1 mês Estudo mostrou que meditar deixa fibras nervosas mais densas Meditação pode indicar cura para doenças mentais Shutterstock.com Da Redação vivabem@band.com.br Treinar meditação por apenas um mês melhora as conexões nervosas, mostrou um estudo realizado pela Universidade do Oregon, nos EUA, e a Universidade de Dailan, na China. As informações são do jornal “Daily Mail”. Os cientistas analisaram os resultados de quatro semanas, ou 11 horas, do treino IMTB, sigla para “integrative body-mind training” (em português algo como “treinamento de integração corpo e mente”) e constataram que após o período o cérebro dos voluntários sofreu uma alteração física considerável. Segundo a pesquisa, as fibras nervosas dos estudantes se tornaram mais densas, aumentando as conexões cerebrais. Além disso, os cientistas também detectaram uma expansão da bainha de mielina, camada protetora que envolve as fibras. Por sua vez, os voluntários que se dedicaram ao IBTM relataram que tiveram seus níveis de raiva, depressão, ansiedade e cansaço diminuídos, além de terem apresentado redução nos níveis de cortisol, hormônio que provoca o estresse. Como os efeitos foram notados no córtex cingulado anterior, região do cérebro que determina o comportamento humano, a esperança é que a descoberta possa abrir portas para a cura de problemas mentais, já que uma atividade nervosa pobre na área é responsável por doenças como demência, depressão, esquizofrenia e déficit de atenção. “O nível de mudanças que encontramos pode ser similar àquelas detectadas durante o desenvolvimento do cérebro no início da infância, e permitem trilhar um novo caminho para desvendar como estas mudanças podem influenciar o desenvolvimento cognitivo e emocional”, explicou o professor  e chefe do estudo Michael Posner, da Universidade de Oregon.

Dormir junto faz bem à saúde

Dividir a mesma cama diminui hormônio do estresse Mulheres que dormem acompanhadas acordam menos durante a noite Shutterstock.com Da Redação vivabem@band.com.br Veja também Dormir mais de 9 horas evita ganho de peso Estudo aponta que dormir ajuda a ficar bonita Dormir na mesma cama nem sempre é fácil, principalmente para aqueles que estão acostumados a serem bem "espaçosos".  Afinal, além de levar empurrões durante a noite e ter o cobertor roubado, a pessoa com quem você divide o colchão pode ter aquele ronco capaz de acordar um urso em estado de hibernação. Apesar de todas as complicações, estudos de especialistas no sono apontam que dormir acompanhado é muito benéfico para a saúde, segundo revela uma reportagem publicada pelo "The Wall Street Journal". Wendy M. Troxel, professora assistente de psiquiatria e psicologia da Universidade de Pittsburgh, conversou com o jornal e apontou algumas das vantagens dos casais que compartilham as horas em que dormem. "O sono é um comportamento de importância crítica para a saúde e sabemos que ele está associado a doenças cardiovasculares e ao bem-estar mental. Acontece também de ele ser algo importante que fazemos como casal", explica Troxel. Um dos trabalhos da especialista, publicado em 2009, sugere que mulheres em relacionamentos duradouros se adormentam mais rapidamente e acordam menos durante a noite. Nos homens, o período de sono foi igual, independentemente se eles estavam acompanhados ou não. Apesar disso, existem benefícios importantes que são comuns aos dois sexos, como a diminuição dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Dividir uma cama pode também diminuir os níveis de citocinas, envolvidas em inflamações, e aumentar os de ocitocina, chamada de "hormônio do amor", que reduz a ansiedade e é produzida na mesma área do cérebro responsável pelo ciclo de sono-vigília. "Os benefícios fisiológicos que temos com alguém próximo durante a noite superam os custos de dormir com um parceiro", conclui a psiquiatra. Portanto, da próxima vez em que acordar com aquela cotovelada de quem você ama, não se irrite: ela faz bem para você.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Antidepressivo pode aliviar alguns dos efeitos colaterais da quimioterapia


Quimioterapia

Antidepressivo pode aliviar alguns dos efeitos colaterais da quimioterapia

Pela primeira vez, testes clínicos encontraram maneira segura de reduzir intensidade de dores e sensação de formigamento de pacientes em tratamento

Antidepressivo
Antidepressivo: medicamento pode reduzir formigamentos e dores provocados pela quimioterapia, aponta estudo(Thinkstock)
Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriram que um medicamento antidepressivo pode ajudar a diminuir os efeitos colaterais provocados pela quimioterapia. De acordo com o estudo, que será apresentado nesta terça-feira no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago, a duloxetina, substância usada para tratar a depressão, pode aliviar dores e sensação de formigamentos em até 60% dos pacientes.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: CRA9013: CALGB 170601: A phase III double blind trial of duloxetine to treat painful chemotherapy-induced peripheral neuropathy (CIPN)

Onde foi divulgada: encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago

Quem fez: Ellen Smith, Herbert Pang, Constance Cirrincione, Stewart Fleishman e outros

Instituição: Universidade de Michigan, EUA

Dados de amostragem: 231 pacientes com neuropatia periférica induzida pela quimioterapia

Resultado: O antidepressivo duloxetina pode aliviar os sintomas da neuropatia periférica induzida pela quimioterapia em 59% dos pacientes sem apresentar efeitos colaterais
Essa é a primeira vez que testes clínicos são realizados para identificar uma alternativa que reduza a neuropatia periférica induzida pela quimioterapia. A neuropatia periférica causa sensação de formigamento, principalmente nos pés e nas mãos, e é um efeito colateral comum em pacientes que estão em tratamento quimioterápico. Nenhuma pesquisa feita anteriormente conseguiu encontrar uma maneira segura de aliviar essas sensações.
Os testes foram feitos com 231 pacientes que relataram sentir esse efeito colateral depois de receber medicamentos quimioterápicos. Durante cinco semanas, um grupo de participantes recebeu doses de duloxetina e o outro, de placebo. Ao longo desse período, eles relataram os níveis de dores e sensação de formigamentos que sentiram. Os autores do estudo observaram que 59% das pessoas que receberam o antidepressivo relataram redução da dor. Entre as que receberam o placebo, esse número foi de 39%. Não foram identificados efeitos colaterais graves com o medicamento.
De acordo com os pesquisadores, a duloxetina já havia se mostrado eficaz em interferir nas sensações dolorosas, já que ela aumenta os níveis de neurotransmissores que interrompem os sinais de dor enviados ao cérebro. Eles acreditam que tratar a neuropatia periférica induzida pela quimioterapia é fundamental, já que o problema, dependendo da intensidade, pode limitar as doses de quimioterapia recebidas pelo paciente e afetar o tratamento.